– Hoje é seu dia de sorte! – Sebastian sorriu para o atendente.
Três vezes. Eu já tinha ouvido aquela frase três vezes. E a cada vez ficava pior.
– Boa tarde, meu nome é Fernando, em que posso ajudá-los?
– Eu e minha esposa – me puxou para o seu lado – estamos aqui para comprar alguns móveis. Estamos mobiliando nossa casa, sabe?
– Meus parabéns, senhores.
– Não me dê parabéns agora. No momento você deveria me desejar “meus pêsames”. Deseje-me parabéns se nós conseguirmos sair daqui com algo comprado. – falei.
– Nossa, Luly, isso é jeito de falar com as pessoas? – olhei pra ele. Sebastian era um idiota, isso eu já sabia. Mas a cada palavra parecia que o grau de idiotice aumentava e a cada palavra minha vontade de matá-lo era ainda maior.
&n