Sila
— Sim, provavelmente ele esteja atrás dos arbustos. — Ela faz menção de sair, porém, lhe jogo uma interrogação.
— Você conheceu a Cecília, não foi? — Ela balbucia, parece pensar no que me dizer.
— Eu… a conheci.
— Imagino que ela era uma mulher impressionante — comento, fazendo-a sorrir.
— E ela era. Todos nessa casa a amavam.
Eu sabia!
— O Érõn a pertencia? — Seu sorriso se amplia.
— Dona Cecília era amante dos animais e o Senhor Murat sabia disso. Por isso ele o comprou para ela.
— E as escolhas dos nomes dos animais são sempre turcos, você sabe o porquê?
— Por amor ao Senhor Murat. — Ela responde um tanto sonhadora.
— Amor perfeito e riqueza foram as suas escolhas — sibilo.
— Sabe, era lindo vê-los juntos, mas quando ela chegou aqui… — Franzo a testa.
— Ela? Ela quem?
— Ayla?! — A voz rígida de Murat me faz congelar e a garota imediatamente se afasta de mim. Um puxão brusco no meu braço me faz bater duramente contra o seu corpo, mas é o seu olhar furioso que me faz engolir em