SANGUE NAS MÃOS

— Sabe, eu estava bêbado, mas me lembro de você ter dito que a fedelha morreu no parto. — Ele relembrava, enquanto coçava a cabeça, e então agachou fitando-a na mesma altura. — Me enganou, não é?

Doentiamente se irritou por ela não o responder.

Claro que jamais o rebateria. Simplesmente porque o homem psicótico a mantinha amarrada com panos imundos forçando sua boca a permanecer calada. Mas o que mais a assustava era a loucura evidente em seus olhos, progredindo para o um maior nível.

Ele a questionava, se irritava e então presumia uma resposta para as próprias questões.

Um ciclo que o deixava ainda mais irado a cada minuto.

— Você planejou isso não foi? Planejou engravidar pra me chantagear com minha esposa, não é? — Seu olhar nem mais se dirigia a ela, olhava o nada e a imaginava rindo dele. — Você pode ter conseguido me separar da minha esposa, mas eu não caí na sua, por isso você partiu pro próximo, não é?

Depois das suposições feitas, ele agora se focava nela.

— Sabe
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