Juliana
"Pierre!" gritei, me debatendo. As mãos batiam contra as costas dele, inúteis.
Mas era como lutar contra uma muralha.
"Me solta! Você não tem direito..."
"Não discute comigo agora." a voz dele era um rosnado rouco, cada palavra vibrando contra meu corpo.
Ele entrou numa das salas vazias da lateral do campo, fechando a porta com um chute.
Meu coração disparou.
Antes que eu pudesse dizer mais uma palavra, ele me pôs no chão bruscamente e me encurralou contra a parede, as mãos apoiadas de cada lado da minha cabeça.