Nuria
Descíamos as escadas de mãos dadas, no tipo de silêncio que só existe entre duas pessoas que se conhecem com o toque e não precisam de palavras.
Stefanos entrelaçou os dedos nos meus e os apertou de leve, com aquele meio sorriso preguiçoso que era só dele.
"Você tá estranhamente quieta, Ruína..." murmurou, com os olhos ainda brilhando da noite anterior. "Isso costuma significar perigo iminente."
"Estou com fome," retruquei, erguendo o queixo com falsa nobreza. "E com o ego nas alturas. Me deixa aproveitar antes de voltar a ser humilde."
Ele riu baixinho e b