Vida nova.
No outro dia Julio César, que ansiava por ver a amada, foi ao seu encontro nas primeiras horas do dia.
:- Julio César! Como me alegro em vê-lo!
- Meu amor, como está?
- Muito feliz! Minha vida tomou um novo rumo, desde que o conheci. Vós fostes meu protetor, e a ti entreguei por completo meu coração. Eu o amo intensamente, Julio César.
- Acho que me apaixonei por vós assim que a vi, tão frágil, tão linda e doce, eu quis você pra mim desde aquele momento. Quero estar ao seu lado minha querida, para sempre.
- Não! Isso não é possível! Sou uma perdida! Você é um homem bom Júlio César, um homem digno, não pode ter ao seu lado uma mulher como eu…
- Não diga isso. Ti agora estás livre dessa vida tenebrosa!
- Deus não me perdoará por isso!
- Claro que perdoará, Aurora! Peça a ela e ele a perdoará. Lembra-se de Maria Madalena?
- Sim, já li sobre ela.
- Deus a perdoou, dizendo que não pecasse mais, vós minha querida, jamais voltareis a essa vida, não pecará mais, não há motivos para De