- Em coma? - A questionei. - Não, não pode ser.
- Eu tô aqui com os pais dele, estamos muito preocupados, não sabemos se ele sai do coma com vida. - Falou Mila bastante aflita.
- Óh, meu Deus! - Digo. - Temos que pensar positivo, ele ficará bom. Ele tem que ficar bom.
- Deus te ouça.
Assim que desliguei o telefonema, Steve me perguntou o que havia acontecido e eu lhe contei.
- Coitado! - Falou. - Tomara que ele melhore.
- Tomara mesmo. Vou deixar a Mel na casa do meu pai e depois vou ver o Matteo. - Falei.
- Quer que eu vá com você?
Pensei por um instante se eu aceitava ou não, mas resolvi aceitar. Arrumei uma pequena mochila para a minha filha e fomos para casa do meu pai que era um pouco longe, mas eu não tinha outro lugar para deixar a Mel e eu não acho que hospital seja lugar de criança.
- Pai! - Falei ao abraçá-lo.