Assim, Artur Vasques não teve tempo de lidar com aquela emoção inexplicável e foi às pressas para a Inglaterra, do outro lado do oceano, até a casa da família Prado.
Ele estava ansioso para ver Lívia.
Queria se desculpar pessoalmente com ela, por tudo o que fez no passado.
Esperava que ela pudesse perdoá-lo.
Mas, mesmo depois de passar quinze dias no Reino Unido, ele sequer conseguiu entrar na casa dos Prado.
Ao perceber o olhar dos empregados da família, que o encaravam como se estivessem vendo um inimigo, até mesmo ele, por mais tolo que fosse, entendeu o motivo.
Sem outra escolha, Artur teve que esperar por ela do lado de fora.
Até que, finalmente, naquele dia, ele a viu.
Um brilho de alegria passou pelos seus olhos. Rapidamente, abriu a porta do carro e caminhou na direção de Lívia. Os lábios já estavam prestes a chamar, mas, no instante seguinte, ele congelou no lugar.
Porque, no momento em que ela saiu do carro, uma figura alta e imponente também desceu ao seu lado.
E a envolveu