Artur não conseguiu desviar a tempo e foi derrubado no chão com um soco direto de Vítor Navarro.
Pela primeira vez, Vítor perdeu o controle, cada soco que desferia era pesado e certeiro.
Se o mordomo não tivesse chegado a tempo para detê-lo, Artur provavelmente teria sido espancado até a morte.
Vítor sequer se importou com os ferimentos nas próprias mãos, limitando-se a encarar friamente o homem caído no chão, à beira da inconsciência.
— Quanto você odeia a Lívia para tentar destruí-la repetidamente?
— Você faz ideia de quantas pessoas estavam assistindo ao aniversário da Lívia hoje? Sabe quantas viram a tal apresentação de drones? O que você acha que todos eles vão pensar dela agora?
— Vai ficar satisfeito só quando o mundo inteiro estiver apontando o dedo para ela e a humilhando, é isso?
— Não, eu não queria...
Artur tentou se levantar do chão, cambaleante, mas mal abriu a boca e já cuspiu uma golfada de sangue.
No instante seguinte, Vítor acertou um chute direto no seu peito.
— Não