O mês de encontros secretos entre Sean e Alexandra não era apenas um intervalo na rotina; era um universo paralelo que floresceu em meio à aridez calculista do ambiente profissional. A rotina no escritório podia ser fria, regida por números e protocolos, mas as fugas... Ah, as fugas na hora do almoço para a cobertura de Sean se tornaram um ritual quase sagrado. O elevador subia rápido, mas a cada andar a tensão e a expectativa cresciam, deixando para trás os olhares superficiais e os sorrisos polidos. O apartamento, antes apenas um símbolo de seu sucesso e solidão no topo, transformou-se em um refúgio. Ali, a paixão podia finalmente se libertar das amarras do escritório, explodindo em intensidade que contrastava com a compostura exigida lá embaixo. As "reuniões externas com clientes", o código cúmplice sussurrado por telefone, se tornaram a senha para encontros furtivos em motéis discretos nos arredores da cidade. Locais anônimos que se tornavam palcos de uma intensidade avassaladora,