-O que é que queres de mim, Mário José? Diz-me porque continuas a tentar fazer-me mal. -A rapariga está muito perturbada, ele não devia ter feito tal loucura.

Não quero fazer-te mal, nem à minha vida. Pelo contrário, quero que deixes de sofrer por minha causa e agora quero propor-te que sejamos felizes, temos três filhos, meu amor, por favor, tem isso em conta. O desespero que sentiu ao perdê-la levou-o a tomar esta decisão.

-Tiveste isso em conta antes de ires para a cama com todas as mulheres que pudesses? A rapariga ruiva gritou, lembrando-se de cenas que desejava que fossem esquecidas, como aquela em que Mário pegou numa mulher pela mão e a levou para os quartos do bar.

Eu... estava muito deprimida com a morte da minha mãe e sentia-me tão culpada que até me apetecia tirar a minha própria vida. Por isso, era melhor sair de casa, para o caso de, a qualquer momento, me matar com um tiro e tu não dares por isso, talvez daqui a uns dias encontres o meu corpo já comido por vermes.

Queri