- Isso... Isso vai começar agora? – Perguntou Íris.
Ela olhou para o homem imóvel na cama e depois para os médicos e enfermeiros com sorrisos profissionais. Ela sentiu como se estivesse se jogando em uma armadilha, como se estivesse se colocando em uma situação desconfortável e constrangedora.
- Não começar significa que você quer esperar o veneno se espalhar pelo meu coração e cérebro, e então me deixar morrer? – Zombou Ângelo, em tom frio, deixando Íris sem palavras.
- Um homem e uma mulher não deveriam ter esse tipo de intimidade... Isso não é um pouco inadequado para mim? – Recusou Íris.
Íris parecia envergonhada e queria sair correndo a qualquer momento.
Normalmente, ela nem segurava a mão desse cara e agora tinha que se esfregar nele... Era sufocante só de pensar nisso!
- Mas é claro que não, Sra. Dellamonica. Você é a esposa do Sr. Ângelo, quem seria mais apropriado do que você? – O médico estava confuso com a preocupação dela.
- Quero dizer, eu não tenho experiência como enferm