- Íris, finalmente te encontrei! Sabia que era você!
Aquele homem era o tio desavergonhado de Íris, Roberto.
- Você de novo? - Íris resmungou friamente. - Você é como um espírito maligno que nunca vai embora. Toda vez que venho prestar homenagem aos meus pais, encontro você, essa coisa desagradável!
- Íris, você tem razão em me xingar. Eu, Roberto, sou mesmo uma coisa desagradável, mas felizmente o destino foi justo. Esperei por você aqui todos os anos e finalmente te encontrei... - Roberto falava enquanto enxugava as lágrimas. - Você não sabe o que aconteceu com seu tio nesses anos. Estou morrendo de saudades de você!
Íris riu com desdém:
- Você sente saudades de mim? Na verdade, você quer o meu dinheiro, não é?
- Isso...
Roberto coçou o queixo, um pouco embaraçado.
- E então, os cinquenta milhões que Ângelo te deu há quatro anos, você já gastou tudo?
- Aquilo? Já gastei faz tempo! - Roberto acenou com a mão, arrependido. - Eu peguei aqueles cinquenta milhões e quis investir na bolsa,