Íris ficou tão constrangida que deixou cair o profiterole que segurava, e seu rosto rapidamente corou até o pescoço.
“Esse cara está louco, que tipo de coisa é essa para se dizer?!”
Ângelo manteve uma expressão serena, até mesmo séria, olhando diretamente para Íris:
- Afinal, foi isso que você disse enquanto mordiscava meus lábios ontem à noite.
Severino deu um leve pigarro, lembrando timidamente:
- Ângelo, dirigir durante o dia e falar essas coisas, não é um pouco selvagem demais?
Emanuel sorriu levemente, acrescentando:
- Ou seria o que o Anjo e a Srta. Íris fizeram ontem à noite que foi selvagem demais?
Ângelo deu de ombros, de maneira desinteressada:
- A selvagem foi ela, eu sou a vítima.
- Ângelo!!! - Íris se sentiu extremamente envergonhada, desejando poder se esconder sob o carro e nunca mais sair.
Ela queria retrucar, mas não podia, afinal, Ângelo tinha provas em mãos, e se ele fosse pressionado a divulgar o vídeo da câmera do carro, ela realmente perderia a batalha!
Era melhor