- Srta. Íris, é você mesmo, Srta. Íris?
A voz rouca e sombria, com uma emoção palpável, aproximava-se sem parar de Íris.
Íris estava quase em pânico, agitando as mãos e gritando:
- Quem deve, paga, é melhor você desaparecer! Eu tenho uma língua afiada, e se você me irritar, vou chamar um taoísta para te exorcizar, para que você nunca mais reencarne!
- Não tenha medo, Srta. Íris, sou eu... Sou eu, sua querida Maia!
A “fantasma” esquelética segurou o pulso de Íris com uma mão, enquanto a outra afastava os longos cabelos negros que cobriam seu rosto, revelando uma face pálida.
- Maia, Maia?
Íris de repente ficou quieta, abrindo com cuidado os olhos.
Ao ver claramente o rosto da “fantasma”, ela exibiu uma expressão de incredulidade, mal acreditando no que via.
- Maia, como pode ser você, você não está... Você não está...
Maia era a governanta da família Monteiro e a ama que criou Íris desde criança.
Em certo sentido, o vínculo entre Íris e Maia era até mais próximo do que com sua própri