A sala de reuniões da Medici Empire Corporation parecia um templo construído para deuses do mercado financeiro e Evan Médici era, sem dúvida, o mais temido entre eles.
Vidro temperado, mármore negro e estruturas de ferro escovado se fundiam em linhas elegantes e austeras. Nada ali era desnecessário. Nada ali era frágil. Tudo ali exalava poder, desde o brilho das luminárias industriais suspensas até o couro escuro das cadeiras de reunião, onde os principais acionistas da holding internacional estavam posicionados como peças de um tabuleiro de guerra, como se o ambiente fosse uma extensão do homem que comandava aquela mesa com olhar impenetrável e postura de predador.
Evan Medicci ocupava a cabeceira da mesa. Vestia um terno cinza-chumbo feito sob medida, o relógio suíço no pulso esquerdo reluzindo sob a luz. Os cabelos impecavelmente penteados para trás, os olhos frios como aço.
O silêncio pairava enquanto ele folheava lentamente os últimos relatórios. Nem mesmo o som do ar-condicion