A noite caía densa sobre as muralhas do castelo e a lua e as estrelas iluminava o centro de treinamento.
Selvaren ajeitava as luvas de couro enquanto observava Darian de longe, com os olhos semicerrados, quando Ryan surgiu em passos firmes, ainda com a túnica de treino suada.
— Selvaren. Agora. — a voz do príncipe foi baixa, mas cortante como uma lâmina afiada.
A Guardis se virou, surpresa pelo tom, e seguiu Ryan até um canto mais afastado do pátio.
— Algum problema, Vossa Alteza? — ela ergueu o queixo, insolente.
Ryan cruzou os braços.
— Não vou tolerar seu comportamento. Sei exatamente o que você fez hoje durante a caçada.
Selvaren arqueou uma sobrancelha.
— Eu apenas… cavalgava. Se a humana é desastrada, não é culpa minha.
O olhar de Ryan se estreitou.
— Não banque a tola comigo, Selvaren. Eu te conheço desde que eu era criança, e vi como você lançou aquele olhar antes da queda dela. Não importa se é Lyanna, Emma ou quem for. Se você ousar colocar mais alguém em