Próximo dali, na sala de estratégias dos Guardis e exército de Kharador tudo estava bem silencioso, exceto pelo som áspero de papéis sendo revirados e mapas desenrolados sobre a grande mesa de carvalho escuro. Darian, com o cenho franzido, analisava rotas, registros de entrada no castelo e o relato do interrogatório mais recente. A luz das tochas dançava sobre seu rosto tenso, os músculos do maxilar rígidos de concentração e cansaço. Ele sequer ouviu a porta se abrir suavemente atrás de si.
Selvaren, envolta em um roupas justas e de couro negro, deslizou silenciosa até onde ele estava sentado, os olhos predatórios fixos na figura do Guardis. Sem aviso, suas mãos deslizaram firmes sobre os ombros dele, subindo pelo peito largo, e sua boca se aproximou do ouvido de Darian.
— Tão tenso, Guardis… deveria relaxar… comigo. — sussurrou, a voz carregada de veneno e desejo.
Antes que ela pudesse sequer encostar os lábios em sua pele, Darian reagiu num reflexo feroz. Girou bruscamente, ag