O clarão de energia que escapou de Lyanna foi tão intenso que, logo depois, seu corpo não aguentou mais. Ela desmaiou nos braços de Darian, a respiração tornando-se lenta e irregular.
Darian a acomodou cuidadosamente no sofá, cobrindo-a com uma manta. Seus olhos percorriam cada detalhe dela, preocupado e alerta.
Horas depois, Lyanna despertou, os olhos ainda meio embaçados, a cabeça latejando levemente. Ela tentava juntar os pedaços da memória confusa: um clarão, uma sensação de medo, a força que não conseguia controlar.
Mas, acima de tudo, havia uma certeza que a invadia — alguém estava na casa. Uma presença estranha, que fazia seu sangue gelar em seu peito, um leve medo a invadiu.
Ela virou a cabeça lentamente, o olhar buscando Darian. Com voz trêmula, confessou:
— “Eu sinto… como se alguém estivesse tentando invadir a casa. Como se estivesse aqui, agora.”
Darian franziu a testa, os olhos atentos.
— “Eu já percebi. Vou lá fora dar uma olhada.”
Ela hesitou, o medo apertando o