AIDEN
Os sons patéticos dos meus soluços cessaram quando senti os dedos dela se mexerem contra os meus.
Rapidamente enxuguei as lágrimas do rosto e ergui a cabeça. Os olhos dela estavam bem abertos, me encarando.
Por um segundo, apenas encarei de volta. Ela estava mesmo acordada ou era só o que eu queria enxergar?
Ela piscou. Eu sorri. Apertei levemente sua mão entre as minhas. Não era ilusão. Ela realmente estava acordada.
— Oi. — Falei com a voz rouca.
— O cara da caneta. — Ela disse, com a voz fraca e o rosto sério.
Meu sorriso se alargou.
— Você se lembra de mim.
Ela assentiu.
— Eu amei a caneta. Ainda amo. Ela ainda está em casa. É minha caneta favorita.
A essa altura, já sentia meus olhos marejando de novo.
— Fico feliz. — Sem saber bem o que dizer, disparei. — Posso te trazer mais, se quiser. Quantas? Uma dúzia? Duas? Um pacote inteiro?
Revirei minha memória tentando lembrar onde tinha comprado a caneta, para poder conseguir mais para ela.
Ela sorriu su