Eu continuei lutando, puxando minhas mãos e xingando enquanto Mark me arrastava para o corredor, bem ao lado do banheiro masculino. Eu tropecei atrás dele, incapaz de acompanhar o ritmo dele com meus saltos.
Mesmo nos meus sonhos mais loucos, eu nunca teria imaginado que poderia o encontrar ali. Quer dizer, nos três anos de nosso casamento infeliz, eu poderia contar nos dedos de uma só mão quantas vezes o vi fora de casa. Eu supus que ele sempre estivesse no trabalho e, recentemente, concluí que ele estava trabalhando ou em algum hotel chique transando com minha irmã.
— Mark, o que há de errado com você? — Bati nos dedos dele, que estavam apertados em meu pulso, com a mão livre. — Solte minha mão.
Ele não disse nada, só avançou, com as costas rígidas.
Desde que propus o divórcio, ele parecia ter se tornado num fantasma, aparecendo em todos os lugares onde eu estava para me assombrar.
Soltei um gemido baixo quando ele me empurrou contra a parede e me prendeu ali. A profundidade