-POV: Lioran-
Nymerra deixou o carro estacionado a uma distância segura, os olhos varrendo o entorno com precisão. Descemos em silêncio, os sentidos em alerta, cada passo medido. O ar ali era mais denso, como se a floresta respirasse diferente.
As coordenadas nos levaram até uma clareira esquecida, onde a floresta parecia se fechar em silêncio, como se guardasse um segredo antigo. Ali, entre raízes retorcidas e pedras cobertas de musgo, havia uma casa de pedra, discreta, envelhecida, como se o tempo tivesse passado por ela sem parar, mas sem deixá-la cair.
A casa parecia abandonada. Mas havia algo estranho.
A porta rangeu ao abrir, revelando um interior simples, mas estranho. O cheiro era de pedra úmida e madeira antiga, mas não havia poeira acumulada, nem teias de aranha. Era como se alguém tivesse limpado tudo… e saído há pouco.
No canto da sala, um alçapão de ferro embutido no chão de pedra. Nymerra o encontrou com facilidade, como se já soubesse que estaria ali. Abrimos com cuida