O sol da manhã atravessava as cortinas pesadas da mansão Monteiro quando Camila acordou. Ainda sentia os resquícios da noite anterior: o coração acelerado, as lágrimas que secaram em seu rosto, a sensação de ter enfrentado o mundo e, de alguma forma, ter sobrevivido.
Sentou-se na beira da cama, passou a mão pelo ventre e sussurrou:
— Nós conseguimos…
O celular vibrava sem parar sobre a mesa de cabeceira. Centenas de notificações: mensagens de desconhecidos, convites de entrevistas, hashtags com seu nome. A simples visão daquilo a deixou zonza.
Ricardo entrou no quarto, carregando uma bandeja de café da manhã. — Bom dia, guerreira.
Camila arqueou as sobrancelhas, surpresa. — “Guerreira”?
— É o que estão chamando você nas redes. — Ele depositou a bandeja na mesa. — Você não faz ideia do impacto que causou ontem.
Ela pegou o celular com mãos trêmulas e leu alguns comentários:
“Camila me fez acreditar de novo na força das mulheres.”
“Ela é mais do que um contrato, é um s