(29%) Pensamentos Selvagens

Sabrina Marques 

Depois de cuspir no cadáver na frente dele,  no chão com a cabeça cravada de balas, ele me percebe ajoelhada na neve congelando enquanto olho pra minhas mãos trêmulas. Chorando, me esgoelando, me culpando pela morte do homem, mas pra ele com certeza eu tenho culpa. eu tenho culpa.

—  Ah meu Deus, meu Deus. 

Tento correr quando se aproxima com passos cautelosos, mas me segura  pelo cotovelo com força quase machucando meu rosto com o revólver que guarda dentro do sobretudo. Me aperta com aquelas mãos sujas e fortes. 

Tento me debater desesperada com toda essa situação angustiante, querendo fugir disso tudo:

— Eu, eu não sou uma assassina... Por que? Por que você quis que eu fizesse isso? Você não é um príncipe é um cé

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo