Baran Celikkol
Tudo ficou em silêncio, dei alguns passos e novamente o barulho substituiu a calmaria no ambiente, fazendo meu coração bombear freneticamente dentro do peito e minha garganta se apertar.
— Não, por favor! — Lisa começou a soluçar. — Afaste-se de mim seu maldito — disse enquanto se debatia selvagemente, como se lutasse para escapar.
Suas lágrimas descem generosamente, molhando o seu rosto. Seu desespero era grande demais e não podia continuar, contudo, agora tudo começou a fazer sentido e algumas dúvidas foram sanadas, mas, eu ainda precisava de mais informações. Acabo com a distância e ao me aproximar da cama, sento e começo a sacudir levemente o seu corpo na tentativa de arrancá-la daquele sofrimento.
— Lisa! Lisa!
De nada adiantou, pois suas feições se tornavam ainda mais dolorosas e diante das palavras que se formaram e eu não conseguir controlar o medo cru e agudo a envolveu por completo.
— Acorde! Pequena Vênus.
— Solte-me! Maldito!
Ela começou a se jogar