Alessio Vecchio.
20:30 — Galpão.
CENA FORTES.
— Abaixe-o. — Ordeno a Saulo, minha voz firme.
Salvatore tenta não demonstrar medo, mas assim que seus pés tocam o chão, os cacos de vidro cravam-se em sua carne. Ele morde os lábios com força, segurando um grito de dor. Olha para mim e ri, um som seco e sarcástico.
— Acha que algo assim vai me fazer gritar? Eu esperava mais de você. — Ele cospe as palavras, tentando manter a compostura.
Ignoro sua coragem e volto para a mesa de ferramentas, pegando um isqueiro. Salvatore tenta desamarrar as mãos das cordas, um ato tolo de sua parte. Caminho lentamente de volta até ele, o isqueiro firmemente segurado em minha mão.
— Sua mulher é muito gostosa. O sabor dos lábios dela é maravilhoso. — Ele provoca novamente, numa tentativa desesperada de me desestabilizar.
Fecho os olhos, lutando para conter a raiva que ameaça transbordar. Quando os abro novamente, estou decidido. Seguro o maxilar de Salvatore com extrema força, fazendo-o se contorcer de dor