Athos
— O que você acha? — indago enquanto o meu amigo lê as mensagens.
— Com certeza é ela. — Ele ralha e eu entorno a minha bebida. — O que pretende fazer, Athos? — Solto uma respiração alta pela boca.
— Eu não sei. Ignora-la talvez?
— Acha que ela vai deixar isso barato? — bufo audivelmente.
— Logo agora que tudo está indo tão bem! — resmungo contrariado.
— Como assim, logo agora? Cadê aquele meu amigo autoritário? Aquele que não permite que ninguém se meta na sua e nem nas suas decisões? — O encaro fixamente.
— E se eu cair, Romão?
— Não estou acreditando no que estou ouvindo, Athos! Pare para se perguntar: o que você sente pela Olívia? — Dessa vez quase me engasgo com a minha própria saliva e incomodado com essa pergunta me mexo em cima da cadeira.
— Eu... a amo! — digo meio hesitante e céus, nunca foi tão difícil falar uma frase tão curta! — Puta merda, como é bom dizer isso em voz alta! — rosno me sentindo aliviado e o meu amigo sorrir para mim.
— Então está aí a sua resposta,