Atada ao CEO paralítico
Atada ao CEO paralítico
Por: Jen Herrera
Prólogo

Aos 24 anos, Alexa House nunca havia sentido dor, mas como se fosse um filme cruel, em menos de um mês ela havia perdido tudo e a tragédia a atingiu sem piedade.

Ela mal havia chegado à entrada da igreja quando foi interceptada pelo homem que amava. "O que você está fazendo aqui?", perguntou Eduard com desdém e irritação por ter que dar explicações.

— Não se preocupe, não vou fazer um escândalo na frente de todas essas pessoas, só preciso ver com meus próprios olhos que os boatos eram verdadeiros, já que você não atende minhas ligações nem mensagens e ainda me evita—, Alexa não conseguiu conter as lágrimas, apesar da raiva e indignação.

— O que você pretende vir ao meu casamento vestida de preto? Para provocar pena?

— Só quero saber, por que você está fazendo isso comigo? Achei que você me amasse, estávamos noivos...

— A única razão pela qual eu estava com você era o dinheiro e o prestígio da sua família, e nada mais. Agora você não só está falido, como seu sobrenome está associado a golpes. Não adianta continuar assim.

— Você sabe que tudo isso é mentira, você conhecia meus pais e…

— Ela é a mulher que eu amo, você foi apenas um ingresso para as conexões de que eu precisava para ter sucesso e receber a bênção da família dela, eu já consegui.

— Não pode ser, tudo isso deve ser um pesadelo, que numa hora dessas você me vire as costas.

— Você não é mais ninguém e eu não me importo com o que aconteceu com sua família e eles merecem, então vá embora e pare de se envergonhar porque aqui em Nova York todo mundo sabe quem você é.

— Acho que a coisa mais difícil que já me aconteceu foi perder meus pais, minha casa e ficar responsável pelo meu irmão Daniel, então fique tranquila que eu vou te superar e você vai engolir suas palavras—, ela declarou com altivez, tentando esconder que seu coração tinha acabado de se partir em dois.

— Não me importa o que você faça de agora em diante, apenas me deixe em paz e não venha me implorar—, gritou, empurrando-a para o lado e fechando a porta da igreja, o que a fez perder o equilíbrio e cair no chão no meio da chuva.

Para Alexa, a chuva era a menor das suas preocupações, mesmo que o frio penetrasse em seu interior, pois ela sentia como se sua alma tivesse abandonado seu corpo ou seu coração não batesse mais.

Seu pai, seu ídolo, mentor e grande amor, sofreu um acidente após ser acusado de fraude pelo escritório de contabilidade onde trabalhava e, ao chegar em casa, desesperado, descobriu que sua mãe havia cometido suicídio pulando do apartamento onde moravam.

Seu pobre irmão surdo-mudo havia se escondido no armário do quarto e foi encontrado lá pela polícia que chegou ao local. Assim, muito rapidamente, ela perdeu seus pais, sofreu uma convulsão que os deixou na rua e ela se tornou uma pária por ser filha de um vigarista.

Ainda parecia que foi ontem quando, no funeral, todos que diziam ser amigos estavam rindo e fazendo piadas sobre seu infortúnio. Ela se sentiu decepcionada e devastada, mas precisava seguir em frente por seu irmão.

Alexa não acreditava que seu pai fosse culpado ou que sua mãe tivesse cometido suicídio, mas a opinião pública já estava contra eles, então ela levou seu irmão mais novo e, para esconder sua identidade, decidiu deixar a cidade.

Diante do túmulo do pai, ela se ajoelhou e prometeu: "Isso não vai ficar assim. Vou descobrir a verdade e limpar seu nome. Deixarei minha cidade, meu passado e até meu sobrenome para trás para conseguir isso. De agora em diante, serei Alexa Weber."

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