60. Um teste, uma esperança
Patrick precisava de ajuda com Mia e que Gabriel voltasse para Chicago para cuidar da empresa. Eles não podiam abandonar tudo, pois seria irresponsável. Então, ele ligou para a Nana e pediu que ela o levasse.
Ele pareceu pensativo quando o detetive retornou à mesa, porém, tentou esconder o fio de esperança que havia surgido nele.
— Aconteceu alguma coisa? Ele parece um pouco nervoso.
— Nada de especial, preocupada com tantos problemas pessoais e de trabalho, além de ter que voltar para a UTI. Ver minha avó assim aumenta toda a angústia e frustração que tenho sentido nos últimos dias.
— Eu entendo.
— Ela é uma mulher muito forte e vê-la ali tão frágil me preocupa.
— Não posso falar de fé porque acho que, em tantos anos como policial e com tudo que vi, perdi a minha há muito tempo, mas o que tenho certeza é que tudo vai voltar à calma em algum momento.
— Meu pai deixou em minhas mãos a tarefa de lhe fornecer todas as provas que ajudariam a fazer justiça, mas isso será um verdadeiro escâ