Olívia não se sentiu constrangida, se sentisse, seria como desprezar Diogo.
Ela era uma pessoa de sentimentos claros e não era do tipo que menosprezava os outros. Seus pais nunca lhe ensinaram a agir assim.
— Não tem problema. Se não podemos entrar agora, voltamos quando estiver aberto. Vamos embora. — Disse Olívia, suavemente, sem querer causar problemas a Diogo. — Se você quiser mesmo cavalgar, podemos ir ao haras da minha família, é a mesma coisa.
No momento em que ela se virou para sair, Diogo agarrou sua mão e a apertou suavemente.
— Vivia, não vá. Esta noite, nós vamos entrar.
Os dedos de Olívia tremeram, e ela tentou, instintivamente, soltar a mão, mas Diogo não a deixou escapar. Seu tom de voz era firme e determinado.
Desde que voltaram a se encontrar, era a primeira vez que Olívia via essa faceta autoritária de Diogo.
Os dois seguranças se entreolharam, friamente, antes de um deles falar:
— É melhor irem embora, ou não nos responsabilizamos pelo que pode acontecer. O Sr. Gael