Os jornalistas soltaram risadas maliciosas.
Schadenfreude, malícia, zombaria, desprezo, ódio... Cada olhar afiado lançada sobre Glória era como um punhal, uma dor esmagadora que a consumia, como um enxame de formigas devorando seu coração.
— Mãe, não tenha medo, eu vou te proteger!
Hebe abraçou a mãe com força, protegendo-a, devolvendo cada olhar insidioso com uma determinação feroz.
A menina, geralmente tímida e cuidadosa, agora mostrava um olhar firme e destemido, sem um pingo de medo.
— Eu nunca vou deixar ninguém te machucar... Nunca!
— Hebe... Está tudo bem... Tudo bem... — Glória balançava a cabeça, com o olhar vazio e confuso.
Hebe viu o estado da mãe e não conseguiu segurar as lágrimas, que escorriam e se misturavam aos cabelos de Glória.
— O que você disse? Repete se tiver coragem! — Aurora apontou para o rosto do jornalista, vermelha de raiva, prestes a explodir.
— Sra. Aurora, essa questão não tem nada a ver com você, por que tanta raiva? — Zombou outro jornalista.
Maia fran