Dalila estava com os olhos injetados de ódio e tremia de raiva:
— Meu irmão... Ele não voltou para casa esse tempo todo porque está morando com a Samara! Ele até comprou uma casa para ela, como se fosse um palácio para sua amante!
Íris ficou paralisada, como se tivesse sido atingida por um raio.
— Eu odeio a Tânia, e claro que não quero que a filha dela, Samara, se torne minha futura cunhada. Mas meu irmão parece estar enfeitiçado por ela! Por causa dessa mulher, ele até brigou feio comigo! E ainda... — Dalila fez uma pausa dramática, deixando a mãe em suspense.
— O que mais?
— Ele... Me bateu! — disse ela, enquanto as lágrimas começavam a rolar.
— Ele te bateu? Onde?
— No rosto... No meu rosto! E foi na frente dos empregados e daquela vagabunda da Samara! Mamãe... Meu rosto dói tanto! — Dalila cobriu o rosto e se jogou nos braços da mãe, chorando inconsolavelmente.
Íris sentiu seu coração se despedaçar. Aquela era sua filha querida, sua joia preciosa, tratada como um tesouro.
Seu fi