Afinal, nos quatro anos que passou estudando teatro na universidade, Dina e seu grupinho frequentemente a importunavam.
Hebe tinha uma personalidade naturalmente mais tímida e desejava apenas se formar em paz, então sempre engolia sapos.
Mas, ao lembrar da humilhação de Breno por parte de Sr. Jair e das intenções de Dina em relação ao homem que ela gostava, todo o medo dela se dissipou instantaneamente.
Em seu lugar, surgiu uma raiva avassaladora que parecia prestes a explodir de seu peito.
Hebe ficou com o olhar frio como gelo e não deu atenção a Dina, continuando a andar para frente.
- Vadia! Hebe, sua desgraçada, pare já aí! - Dina gritou, chamando-a pelo nome.
Hebe parou e se virou lentamente.
Ao ver Dina ofegante, mancando com os joelhos vermelhos e sangrando, ela não pôde deixar de sorrir um pouco, ainda que quisesse rir alto.
- Para quem você está chamando de vadia?
- Você ainda pergunta? Claro que estou falando de você! - Dina, ignorando a dor, avançou para desabafar s