A notícia, sem dúvida, era motivo de alívio e satisfação, mas o ambiente ficou mergulhado em um silêncio pesado.
Olívia fez uma pausa antes de continuar, sua voz soando calma e controlada:
— Vasco me contou que, antes da execução, Tânia ficou tão aterrorizada que perdeu completamente o juízo. Ela teve um colapso, perdeu o controle da bexiga e nem conseguia andar. Precisaram arrastá-la até o local da execução. Foi uma cena... Libertadora.
Os lábios de Charles se moveram sutilmente, sua voz saindo rouca e sombria:
— Foi por injeção letal ou fuzilamento?
— Injeção. — Olívia respondeu, seus olhos encontrando os dele, profundos e sombrios. Um sorriso leve curvou seus lábios rosados. — Uma bala seria rápida demais, quase um alívio para ela. Tânia recebeu a injeção e ainda agonizou por dez minutos antes que seu coração finalmente parasse. Ela morreu amarrada a uma cadeira, com o corpo rígido e o rosto completamente desfigurado pela dor. Esses dez minutos, ainda que curtos, não são s