Breno envolveu Hebe em seus braços com uma ternura que transbordava pelos olhos. Palavras firmes e carregadas de emoção saíram de seus lábios, uma a uma:
— Eu posso carregar o sobrenome Vieira, mas no momento em que eles te atacaram com aquelas palavras cruéis, deixei de ter qualquer ligação com a família Vieira.
Hebe sentiu o coração apertar, dividida entre a emoção e a preocupação.
— Breno...
— Eu não tenho mais uma família. — Ele soltou uma risada baixa, carregada mais de alívio do que de tristeza. — Daqui em diante, Breno é só Breno. O Breno da família Vieira... Esse morreu.
— Quem disse que você não tem uma família? — Hebe franziu as sobrancelhas, interrompendo-o ao pressionar delicadamente o dedo contra seus lábios. — Enquanto você tiver a mim, terá um lar. Minha família agora é sua também.
...
Sob o brilho suave da lua, os dois dividiram a mesma cama. Tudo aconteceu de forma natural, mas nada além disso. Breno, como sempre, manteve-se respeitoso. Ele vestia um pijama de mangas c