Érico respirou fundo, tentando se controlar, mas o olhar severo e o punho fechado denunciavam sua irritação.
Stéphanie, que normalmente não era de se divertir com qualquer coisa, teve que lutar contra a vontade de sorrir ao ver Érico e seu filho trocando farpas.
Nesse instante, passos leves e hesitantes ecoaram pela sala.
Samara apareceu carregando uma bandeja com xícaras de café, caminhando com cuidado até Érico. Colocou tudo sobre a mesa com delicadeza, antes de falar em um tom suave e educado:
— Sr. Érico, Sr. Vasco, por favor, aceitem um café.
Érico ergueu os olhos na direção dela, captando a doçura daquela voz meiga e o rosto delicado que parecia ter saído de uma pintura. Ele não conseguiu conter o sorriso caloroso que surgiu em seus lábios.
— Ora, Samara? Que surpresa agradável te encontrar aqui. Veio visitar a Vivia?
— Eu... Eu... — Samara corou na hora, as bochechas tingindo-se de um vermelho tímido. Ela não era boba, sabia que não podia dizer que estava morando al