Cauã perguntou com cuidado, quase testando o terreno:
— Sr. Diogo, aquela maluca... Está disposta a colaborar com o senhor?
— Eu pessoalmente fui falar com ela. Como poderia dar errado? — Diogo arqueou uma sobrancelha, exibindo uma confiança que beirava a arrogância.
— Então já devo parabenizá-lo antecipadamente. — Respondeu Cauã, com um sorriso servil. — Mais uma pedra no caminho removida. Quando Gael cair, Jair não estará longe de seguir o mesmo destino. E aí, o velho Tiago não terá mais ninguém em quem confiar. Só vai restar o senhor. Toda a família Moura será sua, como se já estivesse no bolso.
— Assim espero. — Diogo estreitou os olhos, levantando o olhar para o céu negro e infinito. Seus pensamentos estavam cheios de ambição, mas também de uma sombra de algo mais profundo. — O chefe me deu tudo o que tenho hoje. Só quero garantir que não vou decepcioná-lo.
Cauã lembrou-se de algo e apressou-se em informar:
— Ah, senhor, acabei de receber uma mensagem. Sua aeronave par