— Eu sou sua esposa! Por que eu não poderia olhar? — Tábata, completamente esquecida do papel de "senhora respeitável" que tanto prezava, agarrou Cláudio pela gola e começou a sacudi-lo como se tivesse perdido a cabeça. Suas palavras saíam em gritos histéricos. — Eu faço tudo por você, e é assim que você me retribui? Seu desgraçado sem coração!
Ela ergueu a mão para dar um tapa no rosto dele, mas Cláudio, rápido como um raio, segurou seu pulso com força e a empurrou bruscamente para trás.
— Ahh! — Tábata tropeçou e caiu contra a porta, soltando um gemido de dor. Ela ficou ali, encostada, ofegante, com os olhos arregalados de surpresa e incredulidade.
— Você... Você teve coragem de me empurrar? — Gritou, apontando um dedo trêmulo para ele. — Eu sou filha do Grupo Moura! Como ousa levantar a mão para mim? Acha mesmo que vai sair impune? Eu conto tudo para o meu pai e para os meus irmãos, e você vai se arrepender!
Cláudio riu, uma risada amarga e desdenhosa.
— Pode contar. Vai lá! — Disse