Maia, por outro lado, estava tão furiosa que teve que se segurar para não pegar um punhado de terra do vaso ao lado e jogá-lo na boca de Gilda.
— Mãe! O que a senhora está dizendo? — A voz de Breno ecoou pela sala, grave e carregada de fúria. Ele desceu as escadas como um raio, parando em frente a Gilda com os olhos negros ardendo de indignação. — Como pode dizer essas coisas?
Gilda, ao vê-lo de perto, notou o curativo sobre o olho esquerdo e as marcas de hematomas ainda visíveis em seu rosto. Seu coração apertou de dor, e as lágrimas começaram a escorrer.
— Meu filho! O que aconteceu com você? Quem fez isso com você? Diga-me, por favor! Eu vou atrás dele, custe o que custar!
Ela estendeu a mão trêmula para tocar o rosto de Breno, mas ele a afastou com um tapa seco.
— Se ainda quer que eu a chame de mãe, nunca mais deixe palavras como essas saírem da sua boca! — Sua voz era tão controlada quanto cortante, mas seus olhos brilhavam de raiva. — E mais uma coisa: Hebe é minha mulher! Eu só