Mas Diogo estava tão certo de si... Ele tinha visto algo ou ouvido alguma coisa? Caso contrário, por que ele ousaria defender Olívia com tanta confiança?
— Srta. Dalila, vou perguntar mais uma vez. — Diogo se aproximava dela a cada passo, seus olhos escuros brilhando com uma frieza que lhe causava arrepios na espinha. — Foi a Vivia que realmente te bateu?
— Eu... — Dalila sentiu a garganta fechar.
— Somos todos adultos aqui, e devemos ser responsáveis pelo que falamos. Não adianta se arrepender depois, quando as provas vierem à tona.
O silêncio começou a pairar ao redor. Todos esperavam pela resposta de Dalila.
Aqueles segundos pareceram uma eternidade para ela, uma tortura sem fim.
Finalmente, ela cedeu à pressão esmagadora de Diogo. Não fazia sentido, mas ela tinha medo dele, um medo intenso, como se ele estivesse com uma faca no seu pescoço. Nem mesmo Charles ou Benjamin a faziam sentir tanto pavor como ele.
— Eu... Eu e a Srta. Olívia tivemos um desentendimento... Eu me desequilibr