Ele entra no meu espaço, então ficamos peito a peito. Seus olhos brilham e suas narinas se dilatam. Eu mantenho minha posição, me recusando a deixar ele me intimidar.
“Eu não vou embora. Agora cancele essa porra de Uber e entre no meu carro.” Ele rosna com os dentes cerrados. Uma tempestade se formando por trás de seus olhos tempestuosos.
Meu humor começa a piorar e aperto o punho. Normalmente eu ia engolir porque não queria irritar ele mas não dou mais a mínima.
“Seu filho da puta arrogante... quem diabos você pensa que é, hein? Eu não sou a porra de um cachorrinho que você acha que pode sair dando comandos.” Minha voz estava começando a aumentar.
Eu estava muito puta.
Durante anos deixei que ele mandasse em mim. Durante anos mantive a boca fechada porque não queria quebrar o que eu achava que a gente tinha. Mas o que isso me trouxe? O que foi que me conter por tanto tempo me trouxe de bom? Nada. Isso não me deu nada além de dor e sofrimento.
“Ava…” ele diz em tom de advertênci