Alice
— E a Sindy? — Escuto o Lucca perguntar para alguém. Abro os meus olhos e vejo que o sol já está alto lá fora.
Droga, acabei dormindo demais. Resmungo internamente.
— Ela já recebeu alta. — O médico diz e Lucca assente desanimado.
— Ela ainda está aqui? — O homem faz não com a cabeça.
— A assistente social já a levou. — Noto o meu noivo ficar sem ação. O médico lhe entrega um papel e sai em seguida do quarto. Eu desço da cama e ponho os sapatos indo ao seu encontro, o abraço por trás. Lucca parece despertar de algo.
— Tudo bem aí? — Beijo suas costas por cima da camisa, porque não consigo alcançar a sua nuca. Ele se solta dos meus braços e se vira de frente para mim.
— Está. É que… eu não consigo parar de pensar na garota. Em um dia tinha todos ao seu redor felizes, comemorando e no outro está sozinha, triste e em um orfanato.
— Você ficou mesmo mexido com essa história, não é? — Digo acariciando o seu rosto e o beijo levemente. Ele suspira e beija a minha boca rapidamente.
— Va