Capítulo 11

O dia mal havia amanhecido, e Vitor já estava de pé. A noite anterior fora um turbilhão de pensamentos, graças à confusão que Lília causara, e o sono lhe escapara por completo.

Com passos lentos, ele se dirigiu à cozinha, onde o aroma do café fresco já preenchia o ar. Alexander, seu pai, estava sentado à mesa, aguardando-o com uma expressão de curiosidade e preocupação.

Vitor se sentou, e uma das empregadas prontamente o serviu com uma xícara fumegante de café e um prato. Ele agradeceu com um aceno de cabeça, e ela se retirou discretamente.

Alexander continuou a observá-lo, os olhos cheios de perguntas não ditas. O silêncio entre eles era pesado, carregado com a tensão dos eventos recentes. Vitor sabia que uma conversa séria estava por vir, mas por enquanto, ele apenas queria saborear aquele momento de calma antes da tempestade.

— O que foi, pai? — perguntou Vitor, percebendo o olhar penetrante de Alexander. — Quando o senhor me olha assim, é porque quer falar alguma coisa.

Alexand
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