O ataque surpresa de Raul falhou, e ele foi lançado longe por um soco de Ademir, caindo bem aos pés de seu pai.
Vendo Raul com sangue jorrando de seu abdômen e sua respiração se dissipando, Enrico irrompeu em fúria, batendo na mesa e se levantando abruptamente:
- Seu bastardo! Como ousa ferir gravemente meu filho? Que audácia!
- Você está cego? Foi ele quem tentou o ataque surpresa. Eu apenas me defendi. - Respondeu Ademir, com indiferença.
- Absurdo! - Gritou Enrico, enfurecido. - A luta ainda não estava decidida. Foi você quem mostrou as costas, como pode falar de ataque surpresa?!
Embora seu filho tivesse errado primeiro, ele certamente não podia admitir isso agora.
- Bem, se você diz que a luta não estava decidida, qual o problema com meu ataque normal? - Ademir retrucou.
- O problema é que você fez isso intencionalmente para machucar! - Enrico rosnou, seu rosto transparecendo fúria.
- As regras do submundo são claras: em um duelo na arena, cada um é responsável por sua própria vid