Samuel pisou com força no chão, e uma violenta energia vital verdadeira atingiu Henrique.
Henrique foi forçado a recuar repetidamente, vomitando mais um bocado de sangue.
- Você... - Ele mordeu os dentes, irado mas sem se atrever a falar.
Ele reconhecia a própria derrota naquele dia.
- Samuel! Você está indo longe demais! - Ao ver seu filho sendo ferido novamente, Décio ficou furioso.
- Chega de bobagens, faça uma escolha. Ela vai comigo ou você prefere sair deitado dentro desse caixão? - Samuel ficou de pé, com as mãos para trás, imponente.
- Samuel! Você acha que sozinho pode subjugar toda a família Ribeiro? Isso é pura arrogância! - exclamou Décio, indignado.
- Quem disse que estou sozinho? - Samuel ergueu a mão e estalou os dedos. - Entrem.
Assim que sua voz se extinguiu, um som de passos coordenados surgiu de fora.
De longe a perto, crescente em volume.
O chão tremia, até que as bebidas nos copos sobre a mesa começaram a oscilar.
E então, sob os olhares atônitos de todos.
Um grupo