O garfo foi lançado como uma flecha desenfreada, perfurando diretamente o braço de Severino.
- Ai!
Ele gritou em agonia, suando frio.
- Lembre-se, da próxima vez não será apenas uma mão. - Ademir advertiu.
- Você é corajoso!
Severino, com o braço sangrando, fugiu apressadamente.
O ser glorioso que ele demonstrava ser, virou um covarde fugindo da briga. - Ademir, o que era aquilo que você tirou? Por que aquele homem se ajoelhou de medo assim que o viu? - Beatriz não pôde conter sua curiosidade.
Os outros permaneceram silenciosos, mas também tinham olhares de surpresa.
- Alguns dias atrás, eu salvei uma pessoa doente, e ela me deu um amuleto dizendo que ele poderia salvar minha vida em tempos de dificuldade. E parece que realmente funcionou. - Ademir sorriu.
- Verdade? Que surpresa. - Beatriz respondeu.
Ela pensara que uma grande catástrofe estava prestes a acontecer.
- Eu pensei que você fosse tão impressionante, mas no final, você só está se aproveitando da sorte de outra pessoa! - Br