Diya lutava com todas as forças, suas pernas chutando descontroladamente enquanto era mantida nos braços do homem. Mas a resistência dela parecia inútil. Quanto mais se debatia, mais forte ele a segurava. De repente, uma dor aguda em sua orelha a fez paralisar.
Uma voz quente e rouca sussurrou bem perto:
— Diya, se você continuar se mexendo, não me culpe pelo que pode acontecer...
O corpo dela estremeceu. Mesmo com toda a maquiagem pesada que Vanessa havia feito, ele ainda a reconhecera. Quem quer que fosse, não era um homem qualquer.
A dor na orelha trouxe um lampejo de lucidez. Quem era ele? Ela precisava saber.
Antes que pudesse reagir, ouviu o som de uma porta sendo destrancada. No corredor, uma luz fraca iluminou por um instante o rosto do homem. Apesar de sua visão embaçada, algo naquela expressão parecia familiar. Aqueles olhos… aquelas sobrancelhas… a semelhança era inconfundível.
Zeus?
Não podia ser. Que coincidência absurda seria essa? Ela estava ali porque Vanessa a arrastar