Enquanto falava, Luiza caminhou em direção a Zeus. Foi só então que percebeu algo estranho: o rosto dele estava pálido, e gotas de suor frio escorriam por sua testa.
Nada escapava ao olhar de uma mãe.
Mesmo que há pouco tempo os dois tivessem brigado por causa de Diya, o coração de Luiza apertou ao ver o estado do filho:
— Zeus, o que aconteceu com você?
Instintivamente, ela segurou o braço dele, mas logo viu as manchas vermelhas no punho de sua camisa:
— Sangue? Onde você se machucou? Me deixa ver! O que você andou fazendo para acabar assim?
Zeus não estava ferido. O sangue era de Bianca, que teve a pele do pescoço machucada quando ele a apertou com força minutos antes. Mas, claro, essa história era algo que ele jamais poderia explicar para Luiza:
— Não é nada, só arranhei a pele.
Zeus suspirou, impaciente, e afastou a mão da mãe com um gesto firme. Ele se virou, decidido a subir as escadas. Sabia que Diya estava na casa, mas não tinha ideia do que ainda poderiam discutir. Depois do d