- Entre.
A voz de Matheus era grave.
Vânia, indecisa, não sabia se ele estava falando com ela:
- Sr. Borges?
- Pequeno 4. - Disse Matheus.
Ele raramente usava esse apelido agora, sinal claro de que estava realmente irritado.
- Quem está falando? Você ouviu? - Jasmim perguntou ao motorista ao seu lado.
O motorista, já suando muito, mal conseguia dar um sorriso:
- Srta. Jasmim, é o Sr. Borges falando.
- Então vamos fingir que não ouvimos, já que ele adora ignorar os outros. Vamos agradá-lo. - Jasmim afivelou o cinto de segurança.
O olhar do homem era penetrante, como se tivesse ganchos, fixado em Jasmim:
- Esqueci de dizer ao Benjamim que deveríamos dar à Srta. Jasmim uma bandeira por bravura, você sempre tão prestativa.
O tom era estranho, e Jasmim respondeu com o pescoço esticado:
- Quando alguém está ferido, não posso simplesmente não ajudar, não sou fria como certas pessoas.
- Nunca vi ninguém morrer por um corte pequeno.
Jasmim engasgou, sua voz zumbindo:
- Mesquinho, até isso te ir