Até a noite, Matheus finalmente concluiu a escolha do fornecedor de materiais, e, antes de assinar o contrato, ele disse com um sorriso que não era bem um sorriso:
- Projetos de utilidade pública não toleram qualquer fraude ou negligência. Se for descoberto, não serei leniente.
O outro, muito mais velho que ele, foi intimidado por sua presença e começou a suar profusamente:
- Claro, claro.
Com tudo finalizado, Matheus esfregou as têmporas para aliviar o cansaço, e o novo assistente ofereceu a ele uma xícara de café:
- Senhor Matheus, o senhor trabalhou muito, o carro já está pronto. Para onde gostaria de ir?
Os olhos de Matheus estavam vermelhos:
- Não bebo café.
O assistente imediatamente recolheu a xícara:
- Vou trocar.
- Deixe estar. - Matheus pegou seu casaco e caminhou para fora sem dificultar a situação para ele. - Vou para a casa da minha mãe.
André estava ao lado do carro, esperando para reportar.
Matheus parou, seu colarinho estava desabotoado revelando linhas musculares disti